terça-feira, 23 de agosto de 2011

Existência desgraçada.

Não sei por que mas, toda vez que ouço essa música do Calibre 12, me recordo da nossa última eleição, pois foi a primeira em que de fato eu fui às ruas. O que eu vi já era de se esperar, só que bem pior do que eu imaginei, e isso não me agradou nem um pouco. No entanto, creio que não deva haver muita diferença para com outras cidades Brasileiras. O que seria o momento de nós tentarmos fazer algo pra mudar essa porra de hierarquia política capitalista no Brasil, em que nós, desprivilegiados só nos fodemos e onde eu digo sem o menor receio que pelo menos 99% dos políticos são ladrões, parece que virou bacanal. As ruas tomadas de carros com som nas alturas, bares; todos dançando, bebendo, se esbaldando... nem um pouco preocupados com os candidatos, com a proposta dos mesmos e daí a pior. Por isso eu cheguei a conclusão de que dia de eleição em Salvador, para a maioria, é dia de festa, onde muitos panfletam em troca de 20 reais para no final do dia gastar em cerveja, ou ali mesmo, enquanto panfletam. Onde alguns outros arranjam mais uma desculpa para beber, e onde todos não se interessam pela política. Isso até o dia que percebem que o tal do saneamento básico continua uma merda, ou não existe, que a educação vai de mal a pior, que o transporte público é coisa de 50° mundo, e que os alimentos aumentam mais do que nosso salário. Aí sim essas pessoas aparecem na televisão, em rádios, reclamam, reclamam, reclamam, e no fim das contas, elegem o mesmo filho da puta como foi no caso do João Henrique- por mais quatro anos, e claro, pra não perder o costume, no meio de todo aquele bacanal do qual eu mencionava. Acordem brasileiros, mais um ano de eleição! Não vendam seus votos!

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